Geometria, confusão, eternidade, magia, infinitude, perfeição, espetáculo, ilusão, espanto... Você já cogitou a possibilidade de conhecer obras que brincam com o imaginário, que deixam você realmente confuso e, principalmente, intrigado? Então prepare-se: certamente, após esse post, sua visão artística será dramaticamente transformada e sua mente será modificada. E, não, isso não é um exagero. Prepare-se para uma viagem - sem volta - para o mundo mágico de Maurits Cornelis Escher! Nós do Arte em Primazia tivemos a incrível oportunidade de viajar à São Paulo e pudemos conferir de perto a exposição "O Mundo Mágico de Escher", apresentada e patrocinada pelo Centro Cultural do Banco do Brasil, e trouxemos algumas imagens exclusivamente para vocês, leitores do nosso blog que, por hora, não tem acesso a esses locais. Aliás, a oportunidade de conhecer pessoalmente as obras de Escher nesta exposição foi magnífica, mas poder compartilhar tudo isso com os leitores do blog é magnânimo e satisfatório.
Neste post - o mais completo já feito sobre a exposição - você conhecerá a vida do artista, além de poder, de fato, mergulhar em suas obras e conhecer a fundo os conceitos por trás de algumas famosas litografias e xilogravuras. Você está preparado?
Neste post - o mais completo já feito sobre a exposição - você conhecerá a vida do artista, além de poder, de fato, mergulhar em suas obras e conhecer a fundo os conceitos por trás de algumas famosas litografias e xilogravuras. Você está preparado?
Conhecendo um artista brilhante
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Maurits Cornelis Escher |
O "Mago da geometria", Maurits Cornelis Escher, foi um artista holandês que nasceu na cidade de Leeuwarden, 17 de junho de 1898. Estudou arquitetura e artes decorativas, mas dedicou-se ao desenho, a litografia e a xilogravura. Foi um artista gráfico famoso por construções de imagens impossíveis e ilusões de ótica cuja a qualidade técnica sempre respeitava as regras da geometria e da perspectiva.
Graças a admiração pelos mosaicos dos palácios Árabes, Escher criou uma técnica que lhe permitia inserir figuras e formas em polígonos sem alterar a área original. Representar o espaço (tridimensional) em um plano (bidimensional), era, para Escher, um desafio matemático que resultou em obras fantásticas de ilusão de ótica. Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com os efeitos destas ilusões óticas. Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas com que cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas (como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações).
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O artista em processo de criação. (Clique para Ampliar) |
Escher morreu em Março de 1972 e seu trabalho continua fascinando gerações pela sua singularidade e originalidade. Ele hoje é uma referência. É um homem estudado e grandemente apreciado pelos matemáticos e cientistas, ainda que ele não tivesse uma formação formal de matemática e física. Entretanto, foi um homem modesto e simples que nem sequer considerava a si mesmo um artista ou um matemático.
O Mundo Mágico de Escher
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Castrovalva, 1930 Litografia (53,6 x 41,8 cm) (Clique para Ampliar) |
"Talvez eu esteja sempre em busca do espantoso e, por isso, procure apenas provocar espanto no espectador", escreveu a um amigo o artista holandês Maurits Cornelis Escher (1898-1972).
A arte de Maurits Escher vem maravilhando milhões de pessoas, de todas as idades e pelo mundo há mais de meio século. Escher nos confronta com fenômenos estranhos que, por parecerem firmemente integrados à realidade cotidiana, não se destacam de imediato. O espectador muitas vezes volta o olhar a imagem para conferir aquilo que viu. Esse segundo olhar é o momento de espanto, do piscar de olhos perplexo: só agora você se dá conta de haver algo estranho naquilo que viu nitidamente sem, no entanto, ter assimilado.
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Natureza-morta e rua, 1937 Xilogravura (48,7 x 56,5 cm) (Clique para Ampliar) |
Certas obras como Cascata e Belvedere têm, à primeira vista, um ar antiquado. Mas quem olha bem percebe toda sorte de detalhes incongruentes. A água não corre para cima. Uma escada com um homem em pé não pode estar simultaneamente dentro e fora de um mirante. O mundo de Escher combina objetos incompatíveis. O artista sempre nos propõe a mesma questão: "Por que o mundo - ao menos o retratado na arte - não pode ser uma combinação de diferentes realidades?". Escher põe em evidência os vínculos entre tempo e espaço, entre eternidade e infinitude, na superfície plana do desenho.
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Dia e noite, 1938 Xilogravura (39,2 x 67,8 cm) (Clique para Ampliar) |
Tradição e Renovação
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Céu e água I, 1938 Xilogravura (43,4 x 43,3 cm) (Clique para Ampliar) |
Na pintura europeia ocidental, a perspectiva central é, tradicionalmente, o meio de vivenciar a profundidade de uma paisagem. Em seu interesse pela perspectiva, Escher se assemelha a um artista clássico. Até recentemente, o período italiano (1922-1935) era considerado como uma fase à parte em seu desenvolvimento artístico, sem conexão com o resto da obra. Belas imagens, mas muito tradicionais, dizia-se. O verdadeiro Escher teria desabrochado apenas em 1937, dois anos após a saída da Itália, quando surgem as ladrilhagens e as ilusões de ótica. Até então reinavam os temas tradicionais: paisagens, natureza, vistas urbanas.
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Répteis, 1943 Litografia (33,4 x 38,5 cm) (Clique para Ampliar) |
Mas a crítica recente vem se conscientizando de que o realismo e a ilusão de ótica são para Escher ferramentas gêmeas, ideais para expressar a combinação da eternidade (perspectiva e espaço) com a infinitude (ladrilhamento e tempo). Esse insight permite discernir a existência de um fio ininterrupto na obra do artista. Novos pontos de vista surgem através da retomada e da recombinação de interesses antigos.
Na segunda metade do século XX, maré alta do abstracionismo, Escher manteve-se ligado ao realismo. Ao mesmo tempo, buscou uma forma de expressão, uma metáfora, para conceitos abstratos tais como a eternidade e infinitude. O ladrilhamento, ou preenchimento regular do plano, é, para ele, a solução ideal: teoricamente, um padrão de ladrilhagem pode se estender indefinidamente, tanto no espaço como no tempo.
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Outro mundo, 1947 Entalhe em madeira (31,6 x 25,8 cm) (Clique para Ampliar) |
Escher fez duas contribuições específicas aos ladrilhamentos que vieram a desempenhar papel-chave em sua arte: substituiu as formas geométricas nuas, tais como paralelogramos, por imagens realísticas; e transformou essas imagens, fazendo-as evoluir em vez de se repetirem num padrão estático. Em uma só gravura, Predestinação, a unidade repetida se metamorfoseia de peixe em pássaro. Igualmente importante é que ele faz isso de forma tão natural que, aparentemente, nada de especial está acontecendo. Aqui, mais uma vez, trata-se de um momento de "piscar de olhos perplexo". Embora o ladrilhamento fosse considerado por Escher como "a fonte de inspiração mais rica de que me nutri", para o meio artístico, tratava-se apenas de uma brincadeira matemática, o que impediu que ele fosse oficialmente reconhecido como artista moderno por muito tempo. Durante longo período era mais fácil encontrar uma gravura de Escher em um departamento de matemática do que em um museu. Foi apenas em 1968, quatro anos antes de morrer, que Escher teve uma primeira mostra retrospectiva de sua obra em um museu de renome, o Museu Municipal de Haia.
As antigas paixões perduram
Hoje é muito fácil alterar imagens no computador ou combinar objetos que nada têm a ver um com o outro, como em Dia e noite, com uma clicada de mouse. Mas Escher criava seus mundos estranhos com mais cuidado: talhando um bloco rígido de madeira ou arranhando a pedra para a litografia. Como nos jogos de fantasia, a arte de Escher cria seu próprio universo paralelo. Ela também demonstra como as coisas podem ser vistas de diferentes perspectivas ao mesmo tempo - algo que hoje se tornou clichê, graças ao Photoshop e aos programas de visualização 3D, mas que para Escher era a solução de um complexo quebra-cabeças, concebida na prancha de desenho. Seu novo universo nasceu e cresceu ao ser desenhado.
A arte de Escher se encaixa no País das Maravilhas de Alice. Ela estica a noção de realidade para todos os lados. No entanto, o desejo do artista é de ordenar um universo caótico e, para isso, ele cria entidades que à primeira vista parecem possíveis, mas que de fato não podem existir. Trabalhando com conceitos clássicos da arte pictórica, como a perspectiva, o moto-perpétuo e o reflexo, entretecendo-os com sistemas de ladrilhamento do plano e outros conceitos matemáticos, Escher criou universos inteiros. Em carta de 4 de maio de 1929, enviada da Itália a um velho amigo, ele diz: "Não conheço prazer maior do que errar por vales e montes, de aldeia em aldeia, deixando a natureza sem artifícios agir sobre mim, apreciando o inesperado e o extraordinário, no maior contraste imaginável com o dia-a-dia caseiro". O inesperado e o extraordinário são os presentes que Escher nos deu em sua longa vida.
Por seu estilo único, atraente e deveras surpreendente, Escher é hoje um verdadeiro ícone do mundo das artes em geral. Um trendsetter! Cineastas, publicitários, designers, estilistas, arquitetos e até mesmo matemáticos se inspiram livremente em seus trabalhos. Certamente, para ele, utilizar de suas xilogravuras e litografias como clara inspiração para algum trabalho, seja ele visual ou físico, como uma construção, por exemplo, seria algo infinitamente mais surreal do que suas próprias criações. Soa até mesmo como ironia, já que Escher sempre buscou criar, através de suas obras, construções impossíveis de se realizar na vida real.
Uma verdadeira fonte de inspiração
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O estilista britânico Alexander McQueen se inspirou na obra "Metamorfose" de Escher para criar estampas da sua coleção de outono/inverno de 2009. (Clique para Ampliar) |
A magnífica exposição
O Centro Cultural Banco do Brasil tem a honra de apresentar O Mundo Mágico de Escher, a mais completa exposição dedicada ao artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898-1972) já realizada no Brasil. A mostra reúne 95 obras, entre gravuras originais, desenhos e fac-similes, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos do artista e suas obras mais enigmáticas.
Especialista em xilogravuras e litografias que tendem a representar construções impossíveis, explorações do infinito e padrões geométricos entrecruzados que passam por metamorfoses e se transformam aos poucos em formas completamente diferentes, Escher se tornou conhecido por sua grande capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de ótica.
Com acervo pertencente à coleção do Haags Gemeentemuseum, que mantém o Museu Escher na cidade de Haia, na Holanda, a exposição conta com atividades interativas para exemplificar os princípios aplicados nas obras do artista gráfico. Isso possibilita ao público passar por uma série de experiências que desvendam os efeitos óticos e de espelhamento que Escher utilizava em seus trabalhos.
Ao realizar O Mundo Mágico de Escher, o Centro Cultural Banco do Brasil espera proporcionar ao público brasileiro a oportunidade de conhecer de perto obras raras, que formam um mundo de sonhos, explorando o impossível e o infinito de forma lúdica e instigante.
Centro Cultural Banco do Brasil
Uma visão particular do mundo paralelo de Escher
Nossa produção em vídeo da exposição.
Estive em São Paulo de 13 a 18 de junho. Partiria à Porto Alegre no sábado, dia 18, mas decidi que naquela sexta-feira, dia 17, eu deveria conhecer a exposição. Não poderia adiar um encontro tão importante como este. Eu tinha convicção de que não poderia sair daquela cidade sem visualizar pessoalmente as incríveis obras de Escher. Após uma manhã cheia, optei por queimar etapas: deixei de almoçar para correr ao Centro Cultural Banco do Brasil.
Centro Cultural Banco do Brasil (Clique para Ampliar) |
Saindo do hotel, chamei um taxi. O taxista não conhecia o Centro Cultural e não sabia como chegar ao mesmo, nem com o endereço em mãos. Isso me irritava. Como ele não sabia? A ansiedade me consumia e cada segundo parecia um minuto. Os minutos me pareciam horas. Talvez, estivesse adentrando na famosa litografia "Subindo e descendo" ou em alguma das criações singulares e paradoxais de Escher. Eu já estava no clima das obras do famoso artista holandês, mas ainda não havia percebido isso. Espere, outro taxista conhece o caminho! Certo. Não exitei em trocar de carro. Agora estava a caminho do Centro Cultural Banco do Brasil. O trânsito fluiu com leveza e cooperou para que eu chegasse rapidamente ao meu destino - tão aguardado naquele momento. Paguei a corrida ao taxista que me orientou de como chegaria ao local da exposição. Aquelas ruas me recordaram alguns locais de Porto Alegre. Sentia intensamente a capital do Rio Grande do Sul naquele local. Era como se eu estivesse em casa. Tal atmosfera intimista me acolhia de uma forma interessante.
Avistei uma agência do Banco do Brasil e, logo adiante, um prédio suntuoso, realmente belo e de arquitetura verdadeiramente marcante. Só poderia ser ali! Perguntei a uma senhora que estava próxima de mim; esta confirmou as minhas suspeitas. Eu estava diante do prédio do Centro Cultural Banco do Brasil.
Certamente, a arquitetura do prédio aguçou-me a curiosidade e me fez ter ainda mais vontade de conhecer a exposição. Por conta disso, entrei às pressas no local. Não poderia mais perder tempo, afinal, havia encontrado o meu destino!
"O Vale da Realidade Virtual" é, certamente, intrigante. (Clique para Ampliar) |
Quando entrei por aquelas portas, me deparei com uma placa que identificava a exposição e advertia os visitantes sobre a exibição de um filme 3D chamado "O Vale da Realidade Virtual" que poderia ser assistido por todos aqueles que retirassem uma senha na bilheteria. É um passeio pelas obras de Escher, onde se visualiza em 3D a maneira como o artista brincava com o mundo que nos rodeia a partir de construções que são impossíveis no mundo real. Como deveria retirar uma senha e aguardar a sessão anterior terminar para assistir ao filme, infelizmente, em função do tempo curto que tinha, não pude assisti-lo.
A Sala da Relatividade: atração de sucesso. (Clique para Ampliar) |
A famosa "Sala da Relatividade" fica próxima da entrada principal, sendo uma das maiores atrações da exposição. Não por seu posicionamento (deveras estratégico), e sim, por que conquistou o público. Nela, por meio de um truque de perspectiva, têm-se a impressão de que as pessoas diminuem ou aumentam de tamanho conforme o lado em que estão posicionadas. É possível, assim, fazer com que o público que visita a exposição interaja através desse truque de perspectiva, tirando fotos dessa "grande brincadeira". Ressalto que, nesse instante, percebi a força que Escher tem para conquistar as pessoas: havia uma grande fila para aqueles que desejavam tirar fotos dentro da sala. O primeiro piso também possui um café, loja, bilheteria e guarda-volumes.
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"O Olho Mágico de Escher" (Clique para Ampliar) |
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O "Quebra-Cabeças Gigante" (Clique para Ampliar) |
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Interior do local. (Clique para Ampliar) |
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O multifacetado "Cubo ao Cubo" (Foto: Marcos Muzi) (Clique para Ampliar) |
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"O Poço Infinito" e o "Periscópio" (Fotos: Marcos Muzi) (Clique para Ampliar) |
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"Metamorfose Platônica" (Foto: Marcos Muzi) (Clique para Ampliar) |
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"Escada Virtual" (Foto: Marcos Muzi) (Clique para Ampliar) |
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" Sala do Impossível" (Foto: Marcos Muzi) (Clique para Ampliar) |
O primeiro piso é, certamente, o mais completo em termos de atrações visuais. É neste andar em que pode ser assistido o filme em 3D de oito minutos sobre as obras do artista, chamado de "O Vale da Realidade Virtual". Conforme a organização da exposição, o filme é um passeio pelas obras de Escher, onde se visualiza, em três dimensões, a maneira como o artista brincava com o mundo que nos rodeia a partir de construções que são impossíveis no mundo real. Nele, algumas construções de obras famosas do holandês são desmontadas para mostrar o ângulo particular que Escher utilizava para desenhá-las - crucial para gerar a ilusão de ótica desejada.
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Quadros em 3D, anamorfose e enigma. (Clique para Ampliar) |
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Acima, tela de LCD sensível ao toque; abaixo, quadro 3D de "Ascendente e Descendente" (Clique para Ampliar) |
Por último, há uma tela de LCD sensível ao toque, próximo ao quadro 3D de "Ascendente e Descendente", onde pode-se tocar, puxar, girar e torcer obras como "Limite Circular I", "Limite Circular III" e "Limite Circular IV" (cenas com o monitor em uso também podem ser conferidas no vídeo produzido pelo nosso blog).
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"A Casa de Escher" (Clique para Ampliar) |
Dicas, contatos e afins
A exposição se encerra em 17 de julho deste ano. Depois disso, as obras retornarão ao Museu Escher e não serão emprestadas para exposições pelos próximos quatro anos; tudo para preservar as obras do artista. Isso torna única a chance do brasileiro de conhecer de perto as obras de Escher. Para quem puder conferir pessoalmente a exposição, nós do Arte em Primazia recomendamos uma visita ao Centro Cultural Banco do Brasil!
Exposição “O Mundo Mágico de Escher”
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro
CEP: 01012-000 - São Paulo (SP)
De 19 de abril a 17 de julho de 2011
Entrada Franca
Classificação: Livre para todos os públicos
Classificação: Livre para todos os públicos
Horário: de terça a domingo, das 9h às 20h.
Bilheteria: de terça a domingo, das 10h às 20h
Fone: (11) 3113-3651/52
E-mail: ccbbsp@bb.com.br
Confira abaixo links interessantes sobre a exposição e sobre Escher que decidimos compartilhar com você, leitor do Arte em Primazia:
- Site Oficial de Maurits Cornelis Escher
- Portal Oficial - Centro Cultural Banco do Brasil (SP)
- Notícia e entrevista com o curador - Mostra "O Mundo Mágico de Escher" chega à São Paulo
- Matéria sobre a exposição; segunda entrevista com o curador
- Matéria por Mona Dorf - O Mundo Mágico de Escher chega ao fim em São Paulo (com fotos)
- Notícia - Vista por 1 milhão de pessoas, exposição de Escher está em SP
- O Cubo ao Cubo (vídeo)
- Bonde Cultural - Dica Cultural: Exposição "O Mundo Mágico de Escher" (vídeo)
- Instalações interativas na exposição de Brasília (vídeo)
- O Mundo Mágico de Escher (vídeo)
- Obras e salas interativas da exposição (vídeo)
- Trecho do filme 3D da exposição (vídeo)
Gostaríamos também de divulgar o nosso álbum de fotos da exposição "O Mundo Mágico de Escher". Confira:
Ficamos honrados por sua visita e esperamos que retorne sempre ao Arte em Primazia! Até o próximo post! :)
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